do e-arrulhar

Pois, que, ainda que não costume acreditar no que vem nos e-mílios do passa-passa, facto é que temos que cumprimentar o algarvio que envergonhou São Bento com Cuba - enquanto não Miami, que lá os pobres morrem ceguinhos. Já em Cuba, o poder espera dos pobres (e não só) que morram caladinhos, ao contrário dos 20% de lusitanos que morrem a tagarelar na lista de espera.
Não quero com o parágrafo acima dizer que desprezo a e-comunicação, não, o arrulhar do parapeito da Cê até me fez lembrar formas de ir contando ovos e, falando nisso, eis-me a lembrar certa crítica que ouvi em jantar recente, segundo a qual, para gente que lagarei(r)a o bacalhau, seriam meus ‘posts’ pouco intimistas. Talvez, mas não estáveis decerto à espera que, em blós intelektuais como foram os ‘chuingas’, me predispusesse a expor a vidinha. Não, uma coisa é abrir meus cifrões às finanças cada Abril que se inicia, outra fazer da blogosfera uma reunião de condóminos – sessão a que nunca fui, escudada na opção ‘procuração’.
Ora, por procuração, pediu-me a Ilda O'disse(ia), mulher que trago em mim, que dela falasse e contasse, algo que, anuncio, até pode ser que venha a acontecer em 'posts' futuros.

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piésse: isto é um bló a três ou um burako de maçaneta para mangusso ferrugento espreitar? - é preciso ter lata, acobarda-se a entrar e, oh depois, passa cá seus sóis e luas a comentar.... - afektuosamente, Ilda.